A temporada 2025 da Fórmula 1 vai começar! Vai ter Gabriel Bortoleto na Sauber, vai ter Lewis Hamilton na Ferrari… e vai ter tudo para ser um dos campeonatos mais cheios de ação nos 75 anos de história do esporte.
Pela primeira vez desde 2021 o Bahrein deixa de sediar a abertura e a as honras para a Austrália. A corrida inaugural é no próximo domingo, dia 16, no circuito de Albert Park, em Melbourne.
Para conferir a tão aguardada volta do Brasil ao grid, depois de oito anos de ausência, será preciso um esforço extra dos torcedores, já que o início da prova será à 1 hora da madrugada, pelo horário de Brasília.
Mas o esforço certamente valerá a pena, pois enfim poderemos voltar a sentir aquele gostinho indescritível de ver e torcer por um piloto brasileiro na principal categoria do automobilismo.
Mesmo longe de ter o melhor carro do grid, Gabriel Bortoleto estará lá: a postos com sua Sauber C45, fazendo uso de todo seu talento para enfrentar os desafios deste circuito histórico, que se destaca não apenas pela sua beleza, mas também pela complexidade técnica.
O novato de 20 anos está convicto de que não será uma estreia fácil e que muitas dificuldades lhe aguardam também no decorrer da temporada. Mas ele diz que começa na F1 com dois objetivos: se desenvolver aproveitando o processo de transição Sauber/Audi e se divertir.
Então, os brasileiros também vão comungar desse propósito, e juntos teremos domingos de corrida mais divertidos.
Com Bortoleto e mais cinco novatos que se misturam no grid às estrelas experientes, Lando Norris surge como o favorito, mas o tetracampeão mundial, Max Verstappen, vai tentar de tudo para buscar o quinto título consecutivo, mesmo que a equipe, apontada momentaneamente como quarta força para 2025 após os testes da pré-temporada, tenha itido preocupação com o RB21, que não alcançou o avanço esperado nos testes.
Isso pode fazer despertar também uma disposição ainda maior em Lewis Hamilton, que além de realizar o sonho de infância de correr pela Ferrari, não esconde o objetivo de conquistar o oitavo título na F1.
Formando uma dupla e tanto com Charles Leclerc a bordo do SF-25, o time já deu sinais de que pode competir na frente.
E também incluída no chamado “quarteto fantástico” da Fórmula 1, a Mercedes desponta com George Russell e o novato Andrea Kimi Antonelli para começar a temporada tirando proveito da estabilidade que o W16 mostrou no Bahrein.
A equipe não liderou tabelas, mas exibiu consistência e poucos problemas técnicos, acumulando a maior quilometragem entre todas, e assim mostrando uma base sólida para lutar por pódios regularmente.
Embolada no pelotão de frente e surgindo como uma quinta força, aparece a Williams, com Carlos Sainz em sua estreia pela equipe. O espanhol se destacou nos testes de pré-temporada, conquistando o melhor tempo dos três dias, entre os 20 pilotos que foram à pista em Sakhir.
Surpresa positiva, a Alpine foi outra equipe que chamou atenção. Os engenheiros parecem ter resolvido as questões de peso que atrapalharam o carro em 2024. Pierre Gasly e Jack Doohan registraram tempos promissores em stints longos no Oriente Médio e seu carro não pareceu instável, posicionando a equipe como candidata à “melhor do resto”.
Mas, numa já prevista eletrizante temporada de 24 corridas, tudo pode acontecer ao longo do campeonato, que promete entregar nada menos que grandes surpresas, empolgação, novas rivalidades e uma legião de fãs ávida por acompanhar cada movimento na pista.
