O porto de Itajaí voltou a ser istrado pelo Governo Federal, com a gestão transferida para a Autoridade Portuária de Santos (APS), anunciou nesta segunda-feira (30) o ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos. A decisão marca uma nova fase para o complexo, que já foi um dos principais do país na movimentação de contêineres, e reforça a expectativa de crescimento econômico, geração de empregos e melhoria na infraestrutura logística de Santa Catarina.

A transição foi concluída 15 dias após o início do processo, encerrando um período de incertezas que se arrastava desde 2022, quando o porto teve suas atividades paralisadas e milhares de funcionários demitidos. A federalização foi precedida por intensos debates com agentes do setor e visa devolver ao terminal catarinense seu antigo protagonismo no comércio exterior.
“A federalização do Porto de Itajaí é um marco. Estamos resgatando o desenvolvimento da cidade, criando postos de trabalho e melhorando a logística do estado. O objetivo é colocar Itajaí novamente entre os maiores portos do país”, afirmou o ministro Silvio Costa Filho.
Agora sob a gestão da APS, responsável pelo maior complexo portuário da América Latina, o Porto de Itajaí já tem planos para modernização de infraestrutura e ampliação de serviços. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, os investimentos previstos buscam tornar as operações mais competitivas e atrair rotas internacionais, fortalecendo o comércio exterior brasileiro.
Além do avanço logístico, um dos pontos destacados pela pasta é que todas as receitas geradas pelo porto, incluindo tarifas e taxas, continuarão sendo destinadas à cidade de Itajaí, mesmo com a istração realizada pela APS. “Estamos trabalhando para que o Porto de Itajaí volte a operar com força total, retomando seu papel de destaque no cenário nacional e internacional”, concluiu Costa Filho.
Nos últimos anos, o porto enfrentou dificuldades após uma tentativa frustrada de privatização e o fechamento de contratos importantes. Com a federalização, espera-se a regularização definitiva das operações e a consolidação de Itajaí como um dos motores econômicos de Santa Catarina.