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Do Alto da Torre
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A bela jogada política de Rollemberg ao ampliar o Parque de Águas Claras

Arquivo Geral

02/07/2018 7h00

Myke Sena/Jornal de Brasília

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Ao anunciar a mudança de destinação de parte da área da Residência Oficial de Águas Claras para a ampliação do Parque de Águas de Claras, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) fez uma bela jogada política. Por um lado aumentou uma área pública valorizada pela população e ainda anunciou a criação de mais uma via de o para a região castigada por grandes engarrafamentos. Por outro, fez um aceno ambiental para aliados em potencial, como a Rede, que tende a coligar com seu projeto de reeleição. Além disso, esvaziou diversos concorrentes eleitorais, que faziam planos para uma ampla redefinição do uso da área da residência. Ponderavam transformar o espaço em novos equipamentos públicos para serviços sociais e educacionais. Mas o governador se antecipou e apresentou uma proposta criativa.

Cego em tiroteio

“O PDT está mais perdido do que cego em tiroteio”, desabafa o deputado distrital Reginaldo Veras (PDT). O partido definiria o futuro no último sábado (30). Só que não. Nada foi acertado e a agremiação continua a boiar no cenário pré-eleitoral. “Já tínhamos que ter decidido há muito tempo. Não estamos construindo nossos caminhos, enquanto os outros estão”, explicou o distrital.

Quase R$ 40 bilhões para 2019

O Distrito Federal contará com R$ 39,8 bilhões para o próximo ano. Esse é o valor previsto no texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) construído pelo Executivo e aprovado pela Câmara Legislativa. O Buriti estima que R$ 25,7 bilhões virão de receita própria do DF – dos quais aproximadamente 63% serão obtidos por meio de arrecadação tributária. Os quase R$ 40 bilhões são a soma do dinheiro do DF com os recursos do Fundo Constitucional do DF – aporte da União para a segurança, a saúde e a educação.

Maior gasto

Como nos outros anos, o maior gasto do governo em 2019 será com o pagamento dos servidores públicos. As despesas com pessoal e encargos sociais somarão R$ 15,1 bilhões. O recurso sairá do Tesouro do DF, mas o governo conta ainda com aporte da União por meio do Fundo Constitucional.

Hospital e metrô

Os gastos com custeio estão estimados em R$ 7,7 bilhões, fora os rees federais. O custeio diz respeito a despesas como merenda escolar, gratuidades do transporte público e manutenção de hospitais, por exemplo. O valor previsto para investimentos em 2019 é de cerca de R$ 1,1 bilhão, os quais serão empenhados, em especial, para concluir projetos em fase final de execução, como o hospital oncológico e a ampliação do Metrô.

ucano participa de regularização
O pré-candidato ao GDF e deputado federal Izalci Lucas (PSDB) participou da entrega de títulos definitivos no Incra 9, em Ceilândia, e Incra 7, em Brazlândia. O Governo Federal distribuiu domínio de terras com base na Lei 13.465 de 2017, conhecida como a Lei da Regularização Fundiária, cuja redação final recebeu emendas do tucano. “Com o título a população pode fazer empréstimos bancários e do Fundo do Centro-Oeste. O produtor rural pode comprar um trator”, comenta o parlamentar.

Provocação tucana

Izalci presidiu a comissão mista responsável pela redação da lei. Resumidamente suas emendas proporcionaram a dedução da valorização das benfeitorias, a regularização de guaritas de condomínios e a venda direta para lotes não edificados. No caso dos terrenos do Incra até 5 hectares, o custo da regularização de cada hectare é de R$ 215, com direito a desconto de 20% para pagamento à vista e parcelamento até 20 anos. “O GDF não segue a integralidade da lei porque tem mais interesse no lucro da Terracap. O valor do Incra, por exemplo, é bem inferior ao que o governo local cobra em regiões como o Padef. O GDF quer regularizar cobrando preço de mercado”, alfinetou.

Bela jogada

Ao anunciar a mudança de destinação de parte da área da Residência Oficial de Águas Claras para a ampliação do Parque de Águas de Claras, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) fez uma bela jogada política. Por um lado aumentou uma área pública valorizada pela população e ainda anunciou a criação de mais uma via de o para a região castigada por grandes engarrafamentos. Por outro, fez um aceno ambiental para aliados em potencial, como a Rede, que tende a coligar com seu projeto de reeleição. Além disso, esvaziou diversos concorrentes eleitorais, que faziam planos para uma ampla redefinição do uso da área da residência. Ponderavam transformar o espaço em novos equipamentos públicos para serviços sociais e educacionais. Mas o governador se antecipou e apresentou uma proposta criativa.

Cego em tiroteio

“O PDT está mais perdido do que cego em tiroteio”, desabafa o deputado distrital Reginaldo Veras (PDT). O partido definiria o futuro no último sábado (30). Só que não. Nada foi acertado e a agremiação continua a boiar no cenário pré-eleitoral. “Já tínhamos que ter decidido há muito tempo. Não estamos construindo nossos caminhos, enquanto os outros estão”, explicou o distrital.

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