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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Cartada final

Arquivo Geral

01/02/2018 7h00

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) prepara a última cartada para viabilizar uma coligação com o PSDB no Distrito Federal. O chefe do governo do Distrito Federal planeja viajar para São Paulo com o objetivo de sacramentar a união cara a cara com o presidente nacional do tucanato, o governador paulista Geraldo Alckmin. Rollemberg embarcaria ainda nesta semana, mas preferiu alterar a agenda por dois motivos. O primeiro é o aniversário da primeira-dama Márcia Rollemberg, comemorado hoje. O segundo é agenda de governista, dentro e fora do Palácio do Buriti.

Ponte rachada

As siglas ensaiam uma ampla composição, a partir do apoio a pré-candidatura de Alckmin para o Palácio do Planalto e de seu atual vice, Márcio França (PSB), para o Palácio dos Bandeirantes. Mas o projeto atravessa solavancos por ambas as partes, seja por falta de ações afirmativas de apoio, seja por aproximações com outras forças interessadas na Presidência. A ponte começou a desmoronar de vez, após Alckmin declarar que as coligações para São Paulo, os estados e a nacional poderão ser independentes. Estas palavras, que têm tudo a ver com o ex-ministro Joaquim Barbosa, acenderam a luz de alerta vermelho no plano de Rollemberg.

Céu ou inferno

Rollemberg tem chances de estancar a ruptura? Tem. Afinal, o PSB pode ser a porta de entrada de Alckmin para votos do Nordeste e Norte. Mas não será fácil, segundo personagens do tucanato nacional. Se a ponte cair, provavelmente o diretório regional do PSDB no DF, continuará sob o comando do deputado federal Izalci Lucas, pré-candidato ao GDF e rival declarado de Rollemberg. Além de abalar a chapa majoritária tão sonhada pelo PSB brasiliense, a continuidade atrapalharia a participação de tucanos hoje no governo, como a ex-governadora do DF, Maria de Lourdes Abadia, eventual vice. Agora, se Rollemberg virar o jogo, o projeto de Izalci é que será incinerado.

Fevereiro de chamas

Ainda neste mês a cúpula nacional tucana decidirá se muda ou não o comando do diretório regional brasiliense. Articuladores políticos de Rollemberg buscam colocar um nome mineiro, próximo do grupo político do senador Aécio Neves.

Reguffe 100% presente

Somente três senadores tiveram 100% de presença nas sessões deliberativas do Senado Federal no ano ado. Três no principal universo legislativo brasileiro, composto por 81 parlamentares. Segundo levantamento do Congresso em Foco, o grupo é ao senador José Antônio Machado Reguffe, representante do DF atualmente sem partido, Randolfe Rodrigues (Rede/AP) e, José Pimentel (PT/PI).

Governador respeite o povo

Questionado sobre a origem do popular chavão “governador respeite o povo”, o presidente regional do DEM, deputado federal Alberto Fraga, conta a história sem reservas. Queria uma frase de impacto para criticar o ex-governador Agnelo Queiroz (PT). Buscava uma frase popular, de impacto. “Acabou que frase foi minha mesmo. Minha assessoria não queria colocar nos programas. Mas eu banquei. E acabou que ela é forte até hoje. Confesso que tenho medo que depois ela se vire contra mim”, brinca o pré-candidato ao GDF.

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