O governador Rodrigo Rollemberg terá uma baixa no alto escalão do governo na próxima sexta-feira (6). Isso porque todos os secretários que pretendem concorrer a um cargo eletivo terão que se desincompatibilizar, como manda a lei eleitoral. A saída de parte da tropa de choque de Rollemberg tem gerado corrida nos bastidores. Muitos querem aproveitar a debandada, tirar uma lasquinha do governo e ocupar uma das cadeiras que ficarão vagas.
Cadeira certa
Uma das mudanças dadas como certa é a do secretário de Turismo, Jaime Recena, que deve substituir Leila Barros (PSB, foto), na secretaria de Esportes. A ex-atleta deixará o Executivo para concorrer a uma vaga de deputada.
Marcação cerrada
O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) decidiu controlar a entrada e a saída dos gestores dos órgão. A justificativa é dar transparência aos atos dos servidores. Para isso, o o às dependências do órgão dependerá de registro e prévia autorização dos diretores ou de seus substitutos e dos chefes de assessoria.
Esquema de controle
Além das demandas diárias que precisam ser resolvidas, o diretor-geral ou o chefe de gabinete deverá ficar atento a quem os visita. Para entrar na diretoria-geral agora só com a autorização deles. No caso de reuniões, elas devem estar previstas na agenda, registradas em ata e só poderão acontecer na presença da chefia e de pelo menos mais um servidor do DFTrans.
Abadia e MDB pensam em casamento
O MDB flerta com Maria de Lourdes Abadia (PSDB/foto). O partido negocia a filiação da ex-governadora do DF, pensando em lança-lá para a Câmara dos Deputados. As partes avaliam prós e contras do casamento inusitado.
Defesa dos surdos
O Conselho de Direitos Humanos do DF briga judicialmente para a contratação de intérpretes de Libras, a linguagem brasileira de sinais para surdos, no GDF. Na defesa do projeto no TCDF, a entidade levou um surdo para fazer a sustentação oral para os conselheiros. “Ele obviamente não conseguia se comunicar. Pegou então papéis com as frases: Sou surdo. Preciso de um intérprete TCDF”, conta o presidente do conselho, Michel Platini. A apresentação tocou a Corte. Agora, as associações defensoras dos surdos terão a chance de apresentar um memorial revendo a proposta, dentro dos próximos 10 dias.