O presidente regional do PSDB, deputado federal Izalci Lucas, o presidente regional do PMDB e representante do Palácio do Planalto no DF, Tadeu Filippelli, o presidente regional do DEM, deputado federal Alberto Fraga, o candidato ao GDF nas últimas eleições pelo PR Jofran Frejat e outros nomes ligados à dita direita brasiliense vÊm fazendo reuniões em busca de um denominador comum para 2018. A cada conversa buscam o consenso para uma chapa competitiva na disputa pelo Palácio do Buriti. Na noite de ontem, as lideranças conversaram mais uma vez.
Unir para governar
“Não podemos mais ficar brigando entre nós. Divididos vamos perder mais uma vez. Brasília não merece mais ficar à mercê de pessoas sem perfil. Conseguiram o impossível: Brasília quebrou. Nada funciona. Eles da dita esquerda não tem perfil para governar. Tem discurso bonito, mas não sabem gerir. O DF não a mais populismo e irresponsabilidade fiscal”, ponderou Izalci. Na analise do parlamentar e dos demais representantes destes grupos, a desunião levou as derrotas para Agnelo Queiroz (PT) em 2010 e Rodrigo Rollemberg (PSB) em 2014. Quando se uniram, seja em torno de Joaquim Roriz ou de José Roberto Arruda, conquistaram o Buriti.
E vem mais embate por aí
O PPS convoca os filiados no DF para uma reunião, no próximo sábado, com presenças confirmadas do senador Cristovam Buarque e dos distritais Raimundo Ribeiro e Celina Leão. Na pauta, discussão do “quadro desolador” do DF e de definição de postura diante do governo Rollemberg. Embora o partido já tenha, há muito tempo, assumido postura de oposição, agora deve endurecer ainda mais para o lado do Buriti.
Impeachment?
Na nota de convocação para a reunião, o diretório regional diz que o “governo dá mostras claras de incapacidade de chegar ao fim do mandato”. Afirma ainda o texto que o partido é desrespeitado pelo Executivo local, mas, ainda assim, “vinha atuando no sentido de lutar para ajudar a mitigar os caminhos para a solução da grave crise da saúde e da segurança pública”.
Tudo certo no PT
Após muita negociação, argumentação e alguns panos quentes, o deputado distrital Wasny de Roure concordou em permanecer na Liderança do PT. O ex e agora atual líder tinha se desentendido com Ricardo Vale e Chico Vigilante, na votação do projeto do Executivo que destina imóveis para pagar a dívida do governo com o Iprev. Na briga, Wasny ganhou o apoio da Executiva do PT no DF e travaram um duelo de notas enviadas à imprensa.
Revezamento mantido
O acordo era de que os três petistas – eles já foram quatro e, em certos tempos, cinco deputados – se revezariam na liderança do partido, com “mandatos” de um ano cada um. Vigilante cumpriu o dele e faltava apenas dois meses para acabar o de Wasny. Na fila, está Ricardo Vale, que articulou e usou todo o poder de convencimento para tomar posse do cargo somente no ano que vem.
Servidor convocado
Servidor da Secretaria de Saúde, Jorge Luiz Gomes da Silva foi convocado para depor, na I da Saúde, na próxima quinta-feira. Ele é apontado como suposto elo entre o empresário Afonso Assad e o Governo do DF.
Hospital da Criança na mira da I
Na reunião de ontem, os deputados também aprovaram requerimento que solicita do Tribunal de Contas do DF realização de auditoria nos pagamentos realizados pelo Hospital da Criança de Brasília. “Precisamos avaliar as requisições de médicos e os contratos realizados”, ponderou o petista Wasny de Roure.
Falta
Os deputados esperavam ouvir, ontem, o médico Pedro Rocha Poniagua, mas ele não atendeu ao chamado.
PT, Temer, Petrobras e a Lei das Desestatizações
Após identificarem indícios de irregularidades na venda de ativos da Petrobras, Chico Vigilante e o senador Paulo Rocha (PT-PA) apresentaram ontem uma representação no Tribunal de Contas da União contra o governo Temer. “O processo de desestatização da Petrobras está repleto de irregularidades. O Comitê Nacional de Desestatização (CND) deveria ser ouvido e não foi. E todo esse processo teria que ser seguido de um parecer do TCU. Nós estamos pleiteando a nulidade de todas essas ações”, denunciou Vigilante. Na peça, os parlamentares acusam o Planalto de desrespeito à Lei de Desestatizações.