A Câmara Legislativa entrará no debate sobre a crise hídrica no Distrito Federal. A Casa montará um grupo de trabalho para elaborar propostas e ações, sob a coordenação do deputado distrital Chico Leite (Rede), vice-presidente da Frente Parlamentar Ambientalista. Além da falta de água, também serão discutidos outros temas diretamente relacionados ao problema, a exemplo da ocupação desordenada do solo. As primeiras reuniões para definição de pautas e do cronograma serão feitas na próxima semana.
Dever de casa
Segundo o presidente da Câmara, Joe Valle (PDT), o Legislativo fará o dever de casa, com o lançamento do Ecolegis. Em síntese, os deputados vão analisar e implementar um plano de racionamento interno focado na redução do consumo de água.
Conscientização e fiscalização
“Sem água, nada acontece. Não conseguimos nem atrair novas empresas para o DF. A Câmara pode ajudar de várias maneiras. Com uma campanha de utilidade pública para promover a educação ambiental e preservação da água. A Casa pode contribuir fazendo suas atribuição de legislar e fiscalizar. Podemos levantar e acompanhar todas as ações do governo, especialmente da Caesb”, afirma Joe Valle.
Governistas também se mobilizam
O líder do governo na Casa, Rodrigo Delmasso (Podemos) lançou um observatório da crise hídrica. De acordo com o parlamentar, a equipe técnica vai monitorar os reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Aproveitando a proximidade com o Palácio do Buriti, o observatório também fiscalizará as ações da Caesb. Além de propor campanhas de conscientização pelas redes sociais, Delmasso também vai elaborar um conjunto de sugestões para aumentar a captação de água no DF.
De olho nos vizinhos
O combate ao mosquito Aedes aegypti ganhou destaque na nova fase do programa Cidades Limpas, lançada em Brazlândia. Para conter o avanço do vetor da dengue, chikungunya e do zika vírus, não basta cuidar de casa. É preciso conscientizar a vizinhança. Seguindo este princípio, a Secretaria das Cidades pretende estender o programa de limpeza e conservação para os povoados e municípios vizinhos da região istrativa, inclusive em Goiás, a exemplo do distrito de Vendinha.
Olhar para fora
“Não adianta trabalhar apenas na nossa cidade. No Hospital Regional de Brazlândia, 25% dos pacientes chegam de regiões vizinhas. Nos casos registrados de dengue, 70% dos pacientes vêm de fora. Isso faz com que nós precisemos olhar para fora. Vizinhos acabam nos trazendo enormes problemas”, argumenta do secretário das Cidades, Marcos Dantas. A pasta fará reuniões com o Corpo de Bombeiros, SLU, Secretaria de Saúde, Novacap e a istração regional de Brazlândia. Para ter o às cidades além da fronteira do DF, Dantas pretende articular uma linha de ação com o governo de Goiás.
Próximos os
Depois de Brazlândia, o Cidades Limpas irá para a Estrutural, SCIA, Sudoeste e Octogonal. Depois visitará outras regiões istrativas. O cronograma atual tem previsão de visitas até julho deste ano.
A os largos
Foi a pé, e correndo, que o presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle, deixou a Casa ontem, para chegar na hora à audiência marcada com o presidente do Tribunal de Justiça do DF, desembargador Mário Machado. Além de dar explicações sobre o que pretende a gestão dele, Valle também tratou de explicar o porquê de os deputados decidirem derrubar o aumento das agens do transporte público.
Prudentinho pode!
O deputado distrital Rafael Prudente (PMDB) é um nome que agrada a gregos e troianos para o comando da Comissões de Orçamento e Finanças na Câmara Legislativa. O governador Rodrigo Rollemberg aprova; os deputados que fizeram a nova Mesa Diretora também. Para as demais comissões, no entanto, as discussões seguem a todo o vapor. E o governo segue patinando e tentando forma base na Casa.
A menina dos olhos
Para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a preferida do Executivo, são cotados lá pelas bandas do Palácio do Buriti Israel Batista (PV) e Julio Cesar (PRB). Um dos representantes do Executivo já adiantou que o governo até aceita negociar alguns comandos, mas a CCJ não.
Reajuste garantido
Uma servidora do Distrito Federal conseguiu, na Justiça, o direito de receber a terceira parcela do reajuste salarial – aprovado no governo ado e negligenciado pela atual gestão. Na defesa, o Governo do DF argumentou que a crise financeira foi motivo para a suspensão dos reajustes, mas o juiz do 3º Juizado Especial da Fazenda Pública do DF registrou que cabe à istração pública organizar o orçamento para cumprir as leis.