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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

MPF barra envolvido em morte de Índio Galdino

Arquivo Geral

15/11/2017 7h00

Um dos envolvidos no assassinato do índio Galdino está impedido de seguir carreira policial, se depender do Ministério Público Federal (MPF), que analisou um recurso, que corre em segredo de justiça, em que o envolvido, aprovado em concurso há quatro anos, pede para assumir o cargo de agente da Polícia Civil do Distrito Federal. No parecer, enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), o MPF até ite a possibilidade de futura posse dele em outro cargo na istração pública, nas esferas federal, estadual e municipal, para o qual seja considerado apto em exame psiquiátrico. Mas, para o subprocurador-geral da República Brasilino Pereira dos Santos, “os atos infracionais podem ser levados em consideração na avaliação da personalidade do candidato a exercer a função de agente da polícia”.

Vida pregressa

O subprocurador argumenta que o próprio STJ tem jurisprudência no sentido de que a investigação social do candidato à carreira policial não se resume em analisar a vida pregressa quanto às infrações penais, mas também em relação à conduta moral e social. “O cargo em disputa reverte-se de peculiaridades e especificidades inerentes à função de policial e, de modo geral, aos cargos atinentes à área de segurança pública”, pondera.

Pressão

Vigilantes lotaram a galeria do Plenário da Câmara Legislativa, ontem, para protestar contra o governo e as empresas de vigilância pelas recentes demissões de trabalhadores. Deputados aproveitaram a numerosa presença dos trabalhadores para fazer discursos eloquentes e em defesa da categoria. Como foi o caso de Wellington Luiz (PMDB), que propôs trancar trancar a pauta “e não votar nada enquanto o governador não der uma resposta a favor da categoria”.

Barril de pólvora

Chico Vigilante (PT) ameaçou, ao dizer que a situação é um “barril de pólvora”, que está pronto para explodir. “Depois, não adianta mandar a polícia para reprimir”, avisou.

Água mineral

Há purificadores de água espalhados por todo prédio da Câmara Legislativa, mas um processo licitatório foi aberto para contratar uma empresa para fornecer água mineral à Casa em todo o ano que vem. Para isso, há a previsão de se gastar R$ 51,3 mil.

Fim da farra dos flanelinhas?

Tramita na Câmara Legislativa um projeto de lei que proíbe o uso de água potável da rede pública para lavar veículos, calçadas, ruas, encher piscinas e outras situações que não sejam para consumo humano e caracterizem desperdício. De autoria do distrital Chico Vigilante, a proposta já ou pela Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Casa.

Bate-boca

As discussões intermináveis entre os deputados Robério Negreiros (PSDB) e Chico Vigilante (PT) sobre os direitos e os não-direitos dos vigilantes têm tomado grande parte da pauta da Câmara Legislativa. Tanto que, ontem, um parlamentar, ao responder se haveria votações na sessão, disparou: “Se os dois deixarem…”

Quem quer ser reeleito?

No Palácio do Buriti, houve quem risse da fala da deputada Celina Leão (PPS) de que o governador Rodrigo Rollemberg não teria condições políticas de disputar a reeleição. Fazem piada com o fato de ele ter tido pouco mais de 12 mil votos na eleição ada e de que ainda pode virar ré nas investigações da Operação Drácon, o que inviabilizaria uma provável reeleição dela.

A pedido

Foi exonerada do cargo de chefe de gabinete a fiel escudeira da deputada distrital Celina Leão (PPS), Jael Almeida de Carvalho. E, na publicação do Diário Oficial da Câmara Legislativa, consta que foi “a pedido”.

Sem proposta

Embora o Sindicato dos Policiais Civis do DF façam pressão e paralisação e ameaçam até greve, não deve vir proposta do Palácio do Buriti para a categoria, que exige a equiparação salarial com a Polícia Federal. No Governo do DF, alegam que três propostas foram apresentadas à categoria, quando o processo de negociação foi aberto. A quarta, até intermediada pela Justiça. Mas não houve acordo e o sindicato partiu para a radicalização. Agora, não há condições, diz o Executivo local, de oferecer nada.

Com esperança

Reunidos em assembleia com indicativo de greve, ontem, os policiais civis decidiram tentar uma nova tática de negociação com o governo. E espera que o deputado Agaciel Maia (PR), que é expert em orçamento, ajude na intermediação.

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