Os investimentos em educação para o trânsito correm de marcha ré no Distrito Federal. Em 2015, na largada do governo Rollemberg (PSB), o Departamento de Trânsito (Detran) injetou R$ 17.816.022,00 em ações educativas. No seguinte, a aplicação acelerou ligeiramente para R$ 21.446.778,14. Mas ao final de 2017, o desembolso para a formação de melhores motoristas desandou para R$ 14.462.647,62. Números são oficiais e foram colhidos nas prestações de contas anuais do próprio Detran.
Migalhas na pista
O descaso público para a formação de condutores mais capacitados e mais conscientes fica flagrante na comparação entre os investimentos em educação e a despesas totais do Detran. Em 2015, o órgão movimentou R$ 362.172.789,48. Ou seja, apenas 4,9% foram sacados para atividades educativas. Ao final de 2016, o departamento gastou R$ 405.768.046,82, deste montante a educação recebeu 5,2%. No ano ado, o gasto final ficou na casa dos R$ 411.048.142,60. Deste bolo, as migalhas para ações educativas representam 3,5%.
Mortes, multas e falta de cidadania
Pelo retrovisor da falta de investimento em educação, a população observa o aumento do número de condutores sem o menor respeito pela Lei Seca. Também é possível flagrar o crescimento de motoristas sem a menor cidadania, desrespeitando a faixa de pedestres, por exemplos. Nesta velocidade, a violência nas vias fica mais ameaçadora e a industria das multas prospera.
Piada pronta no feriado
O GDF divulgou a lista de feriados e pontos facultativos de 2018. Até aí, tudo certo. Mas na dita lista, o Executivo colocou Corpus Christi como ponto facultativo. Aí o caldo entorna. Pois, a data é classificada como feriado pela Lei Distrital nº 72 de 1989. Pode rir para não chorar.
Frejat, o incontrolável
Jofran Frejat ganhou um título inusitado nas rodas políticas: Frejat o incontrolável. Se o adjetivo agrega ou fragiliza a pré-candidatura do republicano ao GDF, só o tempo dirá.
Nomes fortes
Se o PT for sozinho para a briga pelo Buriti, o líder da legenda na Câmara Legislativa, deputado distrital Ricardo Vale (foto), defende uma candidatura com história e densidade política. “E só vejo dois nomes: o deputado Chico Vigilante ou a presidente do partido Érika Kokay”, argumenta.
É Rosilene na cabeça
Na verdade, desde que o PT falou em candidatura própria, todo mundo sabe. A candidata deve mesmo ser a sindicalista Rosilene Correia. Eugênio Aragão não é visto como alguém que preencha os critérios mínimos de simpatia e carisma. Chico Vigilante acha que a citação a ele é apenas uma tentativa de tirá-lo da Câmara Legislativa. Érika Kokay não tem motivos para trocar o certo (ou quase certo) pelo incerto.