O PSB, partido cujo principal filiado é o governador Rodrigo Rollemberg (PSB/ foto), começou a rachar silenciosamente no Distrito Federal. Da porta do diretório regional para fora, a sigla tenta projetar a imagem de união e apoio incondicional à gestão Rollemberg. Um esforço nascido principalmente pelas movimentações do grupo político do chefe do Executivo e de alguns aliados de ocasião. Mas internamente, surgem a cada dia novas fissuras e atritos entre os correligionários.
Mea culpa questionável
No final do ano ado, o governador fez um mea culpa para o diretório regional do partido. O governador itiu falhas na condução política do governo. O ato repercutiu positivamente entre os filiados. Mas tudo caiu por terra logo depois. Correligionários históricos da legenda consideram que Rollemberg cometeu erros crassos na eleição da presidência da Câmara Legislativa, sem consultar realmente o partido em momento algum. Na sequência, o GDF apresentou o polêmico aumento das agens do transporte coletivo. Foi tudo jogo de cena.
Drible nacional
Na opinião de alguns correligionários, o mea culpa foi um movimento do governador para afastar potenciais críticas da Executiva Nacional do partido. O pedido de desculpas, driblou a situação, momentaneamente.
Curativos fisiológicos
Para conter a sangria e evitar o avanço das fraturas, até então mudas, o grupo político de Rollemberg aposta na estratégia de distribuição de cargos dentro do governo. Simples assim. O loteamento começou no segundo semestre de 2016 e deve continuar neste ano.
Mais ou menos?
O governo quer saber o que os brasilienses acham do período de funcionamento do Eixão do Lazer durante o horário de verão. A consulta pública avalia se o fechamento da via das 7h às 19h aos domingos agrada à maioria. Se sim, a extensão do período, que vale para todo o mês de janeiro, seguirá até dia 19 de fevereiro.
Uns podem
Enquanto os demais servidores do Governo do DF brigam para receber reajuste salarial e de benefícios, os da Câmara Legislativa não têm dificuldade alguma. O Diário da Câmara Legislativa trouxe, na edição de sexta-feira, o ato da Mesa Diretora que autoriza reajuste de 7,17% nos valores do auxílio alimentação e auxílio pré-escolar. A justificativa é de que o percentual corresponde ao Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM) de 2016.
Questão de mérito
“Essa questão da liminar foi discutida adentrando no mérito da questão. Então, dificilmente se reverte essa posição do Tribunal.”
Arnaldo Siqueira de Lima, procurador-geral da Câmara Legislativa do DF, sobre o julgamento que derrubou o decreto legislativo que sustava o aumento das agens de ônibus e metrô.
Olhe Barros!
Da coluna Expresso, escrita por Murilo Ramos para Época. O presidente Michel Temer (PMDB) escalou o assessor especial Sandro Mabel para vigiar o que Ricardo Barros (PP) está fazendo no Ministério da Saúde. Lá vem bomba.