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Do Alto da Torre
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Onde está a legalidade dos gastos

Wolney Queiroz Maciel foi prestar esclarecimentos sobre as fraudes relacionadas a descontos não autorizados por aposentados e pensionistas INSS

Eduardo Brito

15/05/2025 19h21

wolney queiroz

Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) recebeu nesta quinta-feira (15) o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz Maciel, para que ele prestasse esclarecimentos sobre as fraudes relacionadas a descontos não autorizados por aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o andamento das investigações.

Os senadores foram unânimes em manifestar indignação contra o crime praticado pelas associações denunciadas e exigiram respeito às vítimas, transparência nas investigações, responsabilidade dos culpados e agilidade no ressarcimento do dinheiro roubado.

Também pediram que os mecanismos de segurança no INSS sejam reforçados para evitar novas fraudes. O ministro afirmou que “essas fraudes não começaram agora, mas terminaram neste governo”.

Também disse que o atual governo agiu prontamente para identificar os responsáveis, “com tolerância zero”. A participação do ministro atendeu a pedidos dos senadores Sergio Moro (União-PR), Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos Rogério (PL-RO) e Dr. Hiran (PP-RR), presidente da CTFC. Wolney Queiroz fez uma tentativa de comprovar a culpa do governo Bolsonaro:afirmou que desde 2019 começaram a ser apresentadas as denúncias de descontos irregulares nas aposentadorias.

Segundo ele, o “ladrão entrou na casa” devido ao fim da revalidação dos dados. O senador brasiliense Izalci Lucas cobrou do novo presidente nacional do INSS que comprove a legitimidade dos descontos. “A lei exige recibo assinado — a responsabilidade é do Estado, não da vítima. Também denunciei falhas no programa Vale Mais: cobranças abusivas, juros irregulares e a contratação da Piay sem licitação”. De acordo com Izalci, a empresa tem ligação com a JBS, investigada por escândalos nos governos do PT. O ministro da Previdência disse desconhecer o caso.

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