Ficou clara a briga interna dentro do PT, com a obstrução da votação a projetos do governo, até que a atual gestão desse encaminhamento à reivindicação da Polícia Civil do DF. Enquanto o líder do partido, deputado Ricardo Vale, mostrou total alinhamento com o Buriti, Wasny de Roure manteve o alinhamento com a categoria. No partido, já se reconhece até que o líder da bancada esteja prestes a tomar o comando de uma istração regional.
Prejuízo
Quem ficou no prejuízo de cargos no imbróglio da obstrução foi o deputado Cláudio Abrantes (Rede), que perdeu quatro cargos na Codhab – incluindo o diretor de Regularização de Interesse Social, Marcus José da Cruz Palomo. Técnico qualificado, o governo teria interesse até em aproveitá-lo. Mas sem a indicação do parlamentar da Rede. Na própria Câmara, há quem aposte que Abrantes logo retomará o bom relacionamento com o Palácio do Buriti. Mas tudo indica que uma oposição esteja por vir.
Defensor
Policial civil, Abrantes marcou posição em defesa da categoria e foi ovacionado na Casa, por manter o posicionamento. Ontem, foi sob uma chuva de vaias, vindas da galeria do plenário, que os deputados derrubaram a obstrução.
Unidos, apesar de tudo
Policiais civis e militares atuaram em conjunto para identificar a mãe do bebê cujo corpo foi encontrado no Lago Paranoá. E fizeram questão de deixar isso claro para a imprensa reunida ontem na décima Delegacia de Polícia.
Condenados não têm vez
ou na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da Câmara Legislativa um projeto, de autoria do distrital suplente Roosevelt Vilela (PSB), que proíbe o Legislativo local de homenagear pessoas que tenham sido condenadas por atos de improbidade istrativa ou crime de corrupção.