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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Quem manda no PSDB

Arquivo Geral

02/04/2018 7h00

Atualizada 01/04/2018 19h47

Questionado sobre o comando do diretório regional brasiliense do PSDB, o presidente nacional e postulante ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin (foto), respondeu em alto e bom som: “O DF está sob o comando do deputado Izalci Lucas”. A sentença foi proferida na semana ada para personagens do PPS de Brasília. E segundo o grupo político de Alckmin, valem até hoje. A única preocupação do pré-candidato à Presidência da Republica é superar a marca de 15% das intenções de voto. Por isso, quem tem o volante do partido é o presidente regional.

Abadia e Negreiros?

Neste contexto, o que seriam os movimentos majoritários da ex-governadora Maria de Lourdes Abadia e das pretensões proporcionais de reeleição do deputado distrital Robério Negreiros (foto)? Afinal, ambos estão em rota de colisão com os projetos de Izalci, cujo sonho é o Buriti. “Estão buscando saídas honrosas”, resume um membro da escuderia de Alckmin.

Condições realistas

“Robério não terá legenda no PSDB para a reeleição. Zero chance. Já me comprometi com filiados e pessoas interessadas em entrar no PSDB. Não teremos candidato para distrital com mais de 12 mil votos. Prometi um projeto competitivo em todas as regiões istrativas e com igualdade de condições. E para um político a palavra é o seu maior patrimônio”, afirma Izalci. Sobre Maria de Lourdes, o espaço possível é para uma candidatura para a Câmara dos Deputados, nas palavras do presidente regional.

No PSDB, só sem mandato

A palavra de ordem tem sido do presidente regional do PSDB, que pelo menos até junho será Izalci Lucas. O deputado federal garante que não é nada pessoal, mas uma forma de eleger mais nomes em uma concorrência com igualdade. “Ele pode ficar no PSDB, mas não terá mandato porque não daremos legenda a ele. Isso é um projeto nosso, de lançar um candidato por cidade, e se ele ficar não daremos condições a outros nomes com potencial”. Negreiros poderá ficar sem mandato. O parlamentar tem convencido algumas pessoas do partido que ficará na sigla para tentar a reeleição, mas ao que tudo indica o buraco é mais embaixo.

Planos nacionais

Ligações com o PSB estão cada vez mais distantes da realidade da Executiva Nacional tucana. A única exigência para Izalci é a construção de um bom palanque para Alckmin ou para um eventual plano B tucano. Nas projeções da cúpula nacional, Izalci continua sendo uma possibilidade para a Câmara dos Deputados ou para o Senado. Mas por enquanto, tem carta branca.

Detran freia gastos com semáforos

Ao trocar as lampadas convencionais por modelos de LED nos três mil semáforos do DF, o Detran viu a conta mensal dos equipamentos despencar de R$ 300 mil mensais para R$ 29 mil por mês. Segundo o diretor-geral, Silvain Fonseca, o legado desta gestão será fazer mais com menos.

“Isso não é tipo de projeto para ano de eleição”

A reunião do colégio de líderes de hoje será pautada por dois assuntos: verba indenizatória e Lei do Silêncio. Os assuntos estão sendo empurrados com a barriga há mais de um mês. No caso dos decibéis, há mais de três anos. E ter deixado a análise para 2018 pode significar pelo menos mais um ano de atraso na pauta. Pelo menos é essa a visão dos distritais. Bater de frente com a população, as lideranças comunitárias e o setor do comércio em ano eleitoral não tem soado muito bom. Aí está o principal entrave para a votação. Distritais que são amigos de donos de bar que votarem contra a proposta temem perda de votos. Os que contam com os moradores, muitos da área central de Brasília, se votarem a favor, perdem votos. É um risco que ninguém quer correr.

Sem coragem

Se a votação das pautas fosse hoje, nenhuma delas teria a quantidade mínima de votos para ser sacramentada, que é de 13 votos, maioria simples dos parlamentares da Câmara Legislativa (metade presente mais um). Tem parlamentar que programou até viagem para essa semana.

Por eles, mais barulho

Quando não sabe o que fazer, o parlamentar joga para a população. A deputada Liliane Roriz (PTB) é a favor do fim da verba indenizatória, mas sobre a Lei do Silêncio não tem opinião definida. A saída foi abrir uma enquete na sua página das redes sociais para perguntar para os moradores do DF o que eles achavam. A pesquisa terminou com 69 votos e a maioria votou favorável à alteração prevista no substitutivo da Lei do Silêncio.

Emenda para definir critérios

Do jeito que o projeto que altera os limites de decibéis está, não terá o voto do distrital Rodrigo Delmasso (Podemos). O parlamentar prepara emenda que dividirá os limites em três níveis. Para localidades exclusivamente residenciais, ele quer manter o que prevê a legislação atual. Em locais mistos, comércio mais residência, encontrar um decibel intermediário, que seja abaixo de um terceiro perfil, de locais comerciais, onde o limite poderia ser o apresentado no substitutivo.

Tentativa de acordo

O chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, receberá nesta tarde os servidores do Departamento de Trânsito do DF, em greve há mais de 15 dias. A expectativa é que o GDF apresente uma proposta satisfatória que sinalize o fim da paralisação.

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