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Game Life
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Conheça estúdios gamers brasilienses

Desenvolvedores levaram seus games para amostra na BGF 2023

Karol Scott Lucena

25/05/2023 17h08

Foto: Abring

A Brasília Game Festival foi um sucesso! E hoje, vamos falar sobre o espaço da Associação Bring (Abring), que contou com estúdios brasilienses com amostras de seus jogos. A coluna Game Life falou com diversos desenvolvedores. Então, vem conhecer mais sobre cada jogo, saber um pouco sobre o desenvolvimento dos games e ficar ligado nas produções da galera daqui!

No Place of Bravery – Glitch Factory Studio

Divulgação

“O jogo é um RPG que conta a jornada de um pai que está em busca da filha desaparecida. Foi lançado em setembro de 2022 e contou com um investimento da Ancine em 2017. Depois, em 2019, a gente conseguiu fechar com uma publisher internacional. No fim do ano ado, depois do lançamento do jogo, a gente conseguiu o investimento do Google para lançar ele para mobile, e no dia 28 de junho, ele vai ser lançado pra celulares. Nosso desenvolvimento chegou a ter 14 pessoas trabalhando no projeto, em todas as áreas. Ele está na Steam e no Nintendo Switch, atualmente por R$ 50. Para celular, ainda vai ser definido o valor, mas provavelmente será mais ível”, afirmou à coluna o diretor criativo da Glitch Factory, Tulio Mendes.

O jogo foi premiado como Melhor Jogo Brasileiro no Big Festival de 2022.

Túlio Mendes. Foto: Karol Lucena/@euascott

Viva El Taco – Purple Alien Studio

João Pedro, programador de jogos; Guilherme Dutra, artista 3D; Vanessa Alves, artista 2D; Khaio Torres, músico. Foto: Karol Lucena/@euascott

“Basicamente, a gente controla o Tony Tequila, um alienígena que invade a Terra e é viciado em cultura mexicana. Ele quer comer todos os tacos da Terra. Criamos um jogo plataforma 3D focado na movimentação, principalmente do corpo do Tony. Ele é feito de borracha e se aproveita dessa mecânica para virar uma bolinha de pinball e sair perambulando pela fase. A grande graça do jogo é que, mecanicamente, é muito, muito, muito difícil. Você tem que fazer e comer todos os tacos no menor tempo possível”, explicou João Pedro. “O jogo tem 3 meses de desenvolvimento, está em um estágio muito inicial e agora a gente vai ainda poli-lo para poder lançar pra Steam. Pretendemos lançar no final desse ano”, antecipou.

Odisseia – Educar Games

Ana Lidia , pedagoga; Lucius Bandera e Pedro Quincoses, desenvolvedores de jogos. Foto: Karol Lucena/@euascott

“Odisseia é um jogo pedagógico, e o objetivo dele é ser uma plataforma de auxílio para os professores dentro de sala de aula. A gente conta com vários mapas, cada um deles com uma temática. Tem mapa de história, geografia, física, química, biologia, etc. Vão desde o 1º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio, cobrindo todas as matérias curriculares para a criança se formar na escola. Não é pra substituir os professores, mas sim auxiliá-los nas atividades do dia a dia. Temos uma equipe de pedagogos que prepara as aulas, outra que prepara os vídeos, um time de desenvolvedores, enfim… nosso grupo hoje é vasto”, afirmou o desenvolvedor Pedro Quincoses.

“Nosso objetivo é conseguir fazer a venda do jogo para várias escolas, principalmente aquelas que não têm muitos recursos. Ele pode ser jogado off-line e em computador, celulares e tablets.”

The Castle Wherer The Evil is Born – Uruca Games Studio

Phillipe Alves, desenvolvedor de jogo e sócio-fundador da Uruca Games Studio; Juliana Bermudez, sócia da Uruca Games Studio. Foto: Karol Lucena/@euascott

“Nós trabalhamos com jogos autorais, com temáticas brasileiras, culturais e de narrativa forte. Atualmente, estamos trabalhando com o The Castle Wherer The Evil is Born, um jogo mais arcade, mais de mecânica, de ação. Está em desenvolvimento há pouco tempo, e estamos avaliando a gameplay e vendo o que a galera está curtindo”, disse o desenvolvedor Phillipe Alves, sócio-fundador da Uruca Games Studio.

“Nós temos três jogos lançados na Steam, entre eles o Banzo e o Mandinga, que são do mesmo universo. Se am no Brasil colonial, na Bahia, e contam a história dos quilombos. O Banzo é de gerenciamento do Quilombo do Urubu, que era liderado por uma mulher chamada Severina. E o Mandinga é um spin-off, onde conta a jornada de dois negros: Akil, o Mandinga e o Obadelê, Iorubá. O Mandinga é muçulmano, fala árabe, enquanto o Badelê é um iorubá que acredita nos orixás. Eles dois são muito diferentes, mas durante o jogo, vão ter que trabalhar juntos pra sobreviverem e encontrarem o Quilombo do Urubu, que é o quilombo do primeiro jogo”, detalhou Phillipe.

Amazon Blocks – Itsy Bitsy

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“O Amazon Blocks é um jogo de puzzle no estilo 2048, onde você tem que juntar blocos iguais para poder aumentar cada vez mais a sua reserva até chegar a uma árvore. Ele também tem várias outras mecânicas, como tabuleiro expansivo, utilização de itens e de perigos, por exemplo. De vez em quando, durante seu jogo, a um trator e destrói o seu progresso. O jogo mira no público um pouco mais jovem, com a intenção de ser um jogo educativo. Já está disponível na itch.io para Android e para computador”, detalhou Eric Alexandre.

Back to Dust e Bioszard Corporation – KomBits Game Studio

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“Os dois jogos são diferentes entre si. O Bioszard Corporation é mais padrão, é para atirar em zumbis, com uma jogabilidade mais rápida. Foi lançado há três anos e está na Steam”, declarou o desenvolvedor Swami Abdalla.

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“O outro jogo que eu trouxe é um que eu estou desenvolvendo agora. Ele já está pronto, estou apenas preparando alguns ajustes para lançar ainda neste ano. Ele já tem página na Steam, o nome é Back to Dust. É um jogo um pouco mais sério, tem uma temática sobre refugiados de guerra. O protagonista é um civil que está com sua filha, e eles precisam sair de um país que está em guerra e atravessar a fronteira. Durante esse caminho, ele se depara com pessoas em situação igual ou pior que a dele, tendo que escolher se ajuda ou não — ele precisa calcular os recursos que tem na mão e saber quem ajudar, quem acolher. Tem que fugir de situações perigosas, de aproveitadores, buscar mais recursos, explorar situações…”

“É um jogo inspirado em fatos reais. Venho de uma família de imigrantes sírios e isso me inspirou bastante, além de outras situações famosas que a gente vê na mídia. Eu reuni diversas histórias de amigos, conhecidos e familiares e criei um mundo fictício”, concluiu Swami.

Swami Abdalla, desenvolvedor de Jogos. Foto: Abring

Cat City – Instal Entretenimento

João Vitor Falcão, diretor-geral; Erick Peixe, diretor de arte. Foto: Karol Lucena/@euascott

“A gente está desenvolvendo esse jogo há dois anos e meio, com uma equipe de pelo menos 15 pessoas, pra chegar na demo que temos hoje. Nosso protagonista, por incrível que pareça, não tem sonho. Ele entra numa crise, num debate com si mesmo, sobre qual é o seu lugar para sociedade. É isso que nós temos pra trazer: uma discussão, só que com ar fofinho e com gatinhos para dar essa quebra”, afirmou o diretor de arte Erick Peixes.

CyberWar – Cyber Monkey Studio

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“O jogo conta a história de um humano que tem que retomar o controle de uma cidade invadida por robôs e alguns animais, os Cyber Monkeys. Você tem que escalar até o topo do prédio e, chegando lá, você enfrenta o chefão para salvar todo mundo. O jogo está em desenvolvimento, pretendemos lançar ele para PC e Nintendo Switch no primeiro trimestre do ano que vem. Mas já temos uma demo na Steam para quem quiser jogar”, afirma Wenes Soares, desenvolvedor de jogos.

Renan Calisto , artista 2D e diretor de arte; Wenes Soares, diretor; Gilliard de Sousa, artista 2D, animador e diretor de animação. Foto: Karol Lucena/@euascott

Estes foram alguns dos studios que marcaram presença no espaço da Abring na BGF. Muito legal, né?! Vamos apoiá-los! Jogue as demos, sigam-os nas redes sociais e divulguem os games para seus amigos.

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