O Distrito Federal recebeu, no último fim de semana, a quinta edição da Campus Party Brasília. O evento contou com grandes participações, como a do streamer Nobru. É claro que eu não poderia perder essa oportunidade de bater um papo com ele para a GameLife.
Nobru falou sobre Free Fire, suas inspirações, sua caminhada e os planos para o futuro. Confira:
Karol: Como foi para você quebrar essa imagem de um simples garoto que joga videogames e provar que é um homem que tá mudando vidas?
Nobru: Quebrar é uma palavra muito forte (risos). Para mim foi um desafio muito grande, até porque, em muitas entrevistas que eu dava, eu era sempre chamado de “Nobru, o jogador de Free Fire”. Só que o meu trabalho já vai muito além do “jogador de Free Fire”. Gosto de ressaltar todas as premiações e campeonatos que ganhei, e além disso, existem diversos projetos nos quais eu tô empreendendo, como o Fluxo, o Instituo Fluxo, a minha agência com os influenciadores e tudo mais. Conforme eu vou falando, falando e falando, vai começando a ficar na cabeça das pessoas e vai dando certo.
Mas ainda sou um garoto que gosta muito de jogar videogames, é importante citar. É aquela parada que a gente fala: “Eu nunca gostaria de deixar de ser criança”. Por quê? Porque uma criança é muito ingênua, não tem maldade, só quer se divertir. É importante mantermos nossa criança interior, ao mesmo tempo em que é necessário ser profissional.
E quais eram as suas inspirações nos E-sports quando você começou?
A minha única inspiração no começo foi o Cerol, que hoje é meu sócio. A gente criou uma relação muito legal, porque eu não cheguei no Cerol com intenção de me aproveitar ou querer crescer às custas dele. Até porque ele tinha só uns 500 viewers naquela época, era pouca gente. Lembro que ele tinha um quadro que se chamava Um Inscrito Mito. Todo dia, um inscrito diferente jogava na live dele, e eu ficava: “Cara, nunca vai chegar minha vez">