Isenção em debate
Nesta terça-feira, às 14h, será instalada a comissão especial da Câmara dos Deputados que vai discutir o projeto de lei 1087/25, que propõe isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. O deputado Rubens Pereira Júnior presidirá os trabalhos, e o relator será o deputado Arthur Lira. A proposta, que tem impacto estimado de R$ 25,8 bilhões por ano, prevê compensação com maior taxação para contribuintes que recebem acima de R$ 600 mil anuais.
Fazenda da Matta
O Nino Cucina recebe um jantar exclusivo, no dia 8, oferecido por Felipe Maldonado, CEO da Omminum, para apresentar a Fazenda da Matta — empreendimento de luxo situado entre Brasília e Goiânia. Com um projeto que tem natureza, sofisticação e lazer, o lançamento reúne grandes nomes: haras contratados por Doda Miranda, arquitetura de Denise Zuba, paisagismo do escritório Depieri e uma experiência enogastronômica em parceria com a Vinícola Assunção, que também assina um rótulo próprio.
Palácio do Sono
A Simmons inaugura sua primeira loja conceito no Centro-Oeste com um brunch exclusivo no dia 15, às 11h, no Park Sul. Com ambiente elegante e experiências sensoriais, o espaço propõe uma experiência no luxo do bem-estar. Palestras sobre qualidade do sono, mindfulness e design completaram essa celebração sofisticada que transforma o descanso em arte.
Sabores em família
O Restaurante Francisco, no Pátio Brasil, prepara uma noite especial amanhã, reunindo o melhor da gastronomia afetiva em um jantar que promete encantar os paladares mais exigentes. Em clima de celebração, a casa apresenta sua tradicional bacalhoada e lança os deliciosos pratos família, novidade criada para os fins de semana. Uma experiência que une aconchego, tradição e sabor, ideal para quem já começa a se inspirar para o Dia das Mães.
Diplomáticas
- Daniella Ortega de Paiva Menezes foi nomeada para chefiar a Embaixada do Brasil na Malásia. Atual diretora do Departamento do Serviço Exterior do Ministério das Relações Exteriores, esta será sua primeira missão como chefe de posto no exterior.
- Já a embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes assumirá a representação brasileira na Suíça, acumulando, de forma não-residente, a função de embaixadora junto ao Principado de Liechtenstein.
Maio sempre me trouxe uma sensação de pausa. Talvez porque, entre tantas homenagens às mães, a gente também se lembre de quem elas são por dentro: mulheres que doaram seu tempo, seus corpos, sua energia — muitas vezes sem espaço para si mesmas.
Cresci entre espelhos. Não os que refletem vaidade, mas os que revelam verdades. Desde muito jovem, me inquietava perceber como o tempo se instalava nos rostos sem pedir licença. Escolhi, então, uma profissão que me permitisse tocar o tempo com delicadeza: a cirurgia das pálpebras.
Foi um caminho que me exigiu técnica, estudo, coragem e, sobretudo, escuta. Porque antes de operar, aprendi a ouvir. Ouvi mães que se doaram por décadas e se esqueceram de si. Ouvi mulheres que não queriam parecer mais jovens, mas apenas reencontrar nelas o que um dia foram. Ouvi filhas presenteando suas mães com algo mais íntimo que um perfume: o direito de se reconhecer no espelho.
Na minha trajetória como médica, fui me especializando nessa área tão sensível da face. Tornei-me pioneira em Brasília na técnica da blefaroplastia a laser com CO₂, que permite um procedimento mais preciso, com menos sangramento, recuperação mais rápida e, acima de tudo, um respeito profundo à identidade de cada paciente.
Mas nada disso faria sentido sem as histórias que cruzaram meu caminho — e muitas delas, dentro da minha própria família.
Minha avó, Dona Terezinha, já não conseguia mais cuidar das plantas do seu jardim porque o peso das pálpebras cobria sua visão. Aos 84 anos, ela me deu o privilégio de operá-la. Hoje, voltou a enxergar com nitidez e a sorrir com os olhos.
Minha mãe, Dona Célia, me dizia que não gostava de se olhar no espelho, pois sentia que carregava um constante aspecto de cansaço no rosto. Poder retribuir a ela, com minhas mãos, tudo o que recebi ao longo da vida foi uma das maiores alegrias da minha vida.
Minha sogra, Dona Sônia, reencontrou sua autoestima ao se ver de novo — com leveza — no espelho. Minha tia, Dona Fátima, enfrentava uma depressão profunda por não se reconhecer mais. A cirurgia não curou tudo, mas foi o início de uma reconexão com sua essência.
E então veio a Lívia. Lívia é mãe de uma criança autista e, desde que se tornou mãe, dedicou-se inteiramente aos cuidados do filho. Anos de amor, entrega e abnegação, sem se permitir olhar para si mesma. Quando chegou ao consultório, lembro do que me disse: “Dra. Patrícia, eu me perdi de mim mesma. Esqueci quem eu era. E hoje, ao fazer essa cirurgia, quero me reconectar com quem eu sempre fui. Quero me reencontrar.”
A blefaroplastia, naquele momento, não era vaidade. Era um marco. Um gesto íntimo e poderoso de resgate da própria identidade.
Neste mês das mães, deixo aqui uma reflexão: que a maternidade não apague a mulher. Que toda mãe tenha, ao menos uma vez, a chance de olhar no espelho e se reconhecer — com orgulho, ternura e luz no olhar.
Médica especialista em cirurgia de pálpebras
Pioneira em blefaroplastia a laser em Brasília