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Da fobia social ao show business da oratória

Aprenda a superar o medo de falar em público e vença a glossofobia com técnicas e habilidades de mestre da comunicação.

Luana Tachiki

20/06/2024 20h01

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Uma pesquisa realizada em 2014 pela Universidade de Chapman, nos Estados Unidos, revelou que a glossofobia era a fobia mais comum entre os participantes. Em 2015, o jornal Sunday Times conduziu um estudo que indicou que 41% dos três mil entrevistados tinham glossofobia, enquanto 22% tinham medo de dívidas e apenas 19% medo de morrer. No Brasil, uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais constatou que 60% da população sofre dessa fobia social.

Quem sofre de glossofobia pode experimentar sintomas semelhantes aos de uma crise de ansiedade, tais como:

  • Boca seca;
  • Náuseas;
  • Dores de cabeça;
  • Sudorese excessiva;
  • Tremores;
  • Alteração de pressão;
  • Taquicardia;
  • Tontura;
  • Voz embargada;
  • Bloqueio mental;
  • Ataques de pânico.
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Sentir-se levemente nervoso para se apresentar em público é normal. A maioria das pessoas reage com ansiedade a situações que não fazem parte da rotina, como falar em público. O medo de se expor em situações desconhecidas ou diante de muitas pessoas pode surgir facilmente. “Algumas das pessoas com quem trabalho podem ter de se apresentar uma vez ao ano ou a cada bimestre e, nessas situações, não é fácil deixar de pensar nisso”, diz Gary Luffman, psicólogo ocupacional e consultor de negócios da Inglaterra.

O problema surge quando esse medo atinge níveis paralisantes, levando a pessoa a evitar situações de exposição. Isso pode prejudicar sua vida profissional e desenvolvimento pessoal. Por exemplo, algumas pessoas recusam convites de seus superiores para assumir novas funções que exigem maior exposição, liderar equipes ou fazer discursos frequentes. Esse comportamento de autossabotagem é um sinal claro de glossofobia.

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Por que a maioria das pessoas tem medo de falar em público? Existem vários motivos, incluindo fatores emocionais, biológicos, genéticos, ambientais e psicológicos. É necessário investigar cada situação, começando pela autopercepção do próprio indivíduo e explorando seu ado, memórias e experiências para descobrir as origens desse medo. Nos casos genéticos, é importante investigar o histórico familiar para identificar possíveis transtornos, como os de pânico. Nos casos biológicos, é essencial observar os sintomas.

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Antes de considerar-se uma pessoa com glossofobia, é importante entender a diferença entre medo e fobia.

O medo é essencial para o ser humano, pois nos defende de situações ameaçadoras ou perigosas. Em situações de alerta, o corpo produz hormônios e neurotransmissores, como adrenalina, noradrenalina e cortisol, que nos preparam para reagir rapidamente. Esses processos fisiológicos podem causar taquicardia, sudorese excessiva, boca seca e tontura. Quando enfrentamos um grupo de pessoas desconhecidas, nosso corpo entra em “modo ameaça”, explica Gary Luffman.

No entanto, em situações de falar em público, é necessário lidar estrategicamente com essas reações, respirando com o diafragma e treinando antes das apresentações. Segundo Luffman, a preparação é um dos segredos para falar com sucesso. Memorizar as primeiras frases ou minutos da apresentação pode proporcionar um bom começo, e usar slides com dicas pode ajudar a manter o ritmo. Luffman também sugere visitar o local da apresentação e se familiarizar com o ambiente e a audiência. “O cérebro reage de forma semelhante ao fazer algo e ao pensar em algo. Então, visualizar a apresentação pode reduzir a ansiedade”, acrescenta ele.

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Quando se trata de fobia, que é o medo em excesso capaz de paralisar o indivíduo, é necessária maior atenção. É normal sentir medo, mas em excesso e em situações específicas, como a glossofobia, isso requer cuidado especial. As dicas de Luffman são úteis tanto para quem tem medo quanto para quem tem fobia social. Além disso, é importante uma preparação a curto, médio e longo prazo, dependendo do caso. Pessoas com glossofobia devem buscar ajuda de psicólogos, psiquiatras e instituições de ensino como academias ou escolas de comunicação e oratória. Cursos técnicos podem transformar a performance no palco e reduzir sintomas de ansiedade, ajudando os indivíduos a gerenciar suas emoções e reprogramar crenças limitantes.

Um exemplo é Glen Savage, que decidiu enfrentar o medo de falar em público fazendo um treinamento internacional, o que o ajudou a superar suas ansiedades. Ele aprendeu que “não é sobre você, é sobre a audiência”, uma mudança de foco que pode ser transformadora.

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Como vencer a glossofobia? A resposta está no enfrentamento. Treine, fale, aceite convites, discurse e se apresente. Conheça ferramentas que melhoram a performance, como fazer conexão ocular com a plateia, modulação vocal, movimentação assertiva e gesticulação. Essas técnicas podem aumentar a segurança e confiança nas apresentações.

Se você identifica que tem glossofobia, busque ajuda e recursos para superar seus medos e fobias sociais. Corra atrás da sua cura e, consequentemente, do seu sucesso pessoal e profissional.

Venha conhecer a nossa escola de comunicação e oratória de Brasília, que já impactou mais de 18 mil alunos com depoimentos de superação e transformação. Faça-nos uma visite e saiba como é possível reverter a glossofobia em sucesso e realização profissional.

Entre em contato pelo telefone: (61) 9250-3003
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