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Vencedora do Miss Universo Itália critica xenofobia

“Representar um país que me acolheu como lar independente de ter origem italiana é um lembrete de que podemos criar conexões profundas, mesmo longe da nação onde nascemos”, destacou.

Redação Jornal de Brasília

24/09/2024 13h50

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Foto: Reprodução/Instagram

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Glelany Cavalcante venceu o Miss Universo Itália 2024 e rebateu comentários xenofóbicos.

A baiana, que mora no país desde 2015, conta como lida com comentários preconceituosos. “Uma pessoa com uma história de vida tão difícil quanto a minha, que superou tantas dificuldades e venceu, não poderia se deixar abater por comentários negativos de pessoas ignorantes, com uma mentalidade completamente fechada. Claro que fiquei triste ao ler tantas coisas negativas, mas isso fala sobre eles, não sobre mim”, refletiu em entrevista a Ela, do Globo.

A modelo ressaltou o carinho que recebe em detrimento das críticas. “Em uma proporção muito maior, tenho amor e afeto de duas nações, até me emociono em pensar que terei a Itália e o Brasil, unidos, torcendo por mim e pessoas de tantas outras nações. Porque graças aos meus valores éticos e morais, todos os países que ei a trabalho e as pessoas que encontrei aprendi algo e deixei algo, e com muitos ainda mantenho contato mesmo tendo ado muitos anos.”

Ela apontou o que simboliza representar a Itália no concurso. “Levarei o poder da diversidade e da coragem. Simbolizo a união entre diferentes culturas, meu papel é mostrar que as fronteiras não definem quem somos, mas, sim, nossa força interior e capacidade de adaptação. Representar um país que me acolheu como lar independente de ter origem italiana é um lembrete de que podemos criar conexões profundas, mesmo longe da nação onde nascemos”, destacou.

Glelany Cavalcante ainda deixou uma mensagem para que se mudaram de seu país de origem. “Diria que elas não estão sozinhas. A sensação de estar fora do lugar é temporária, mas a força que elas têm dentro é eterna. Cada nova experiência traz crescimento, o que parece ser um desafio pode se tornar fonte de grande orgulho e realização. Conquistar o próprio espaço, acolher a identidade multicultural e usar a própria história como inspiração para outras”, concluiu.

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