Na semana ada, quando esteve em Brasília para reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mandou recados duros, direcionados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O principal deles: “2023 não é 2003”. O que Lira quis dizer é que o país mudou muito nesses vinte anos que separam o primeiro mandato de Lula como presidente do atual. E uma das principais mudanças é que o Congresso ganhou nesse tempo mais poder, especialmente quanto à destinação das verbas orçamentárias. E poder não se devolve. Ou Lula entende isso, ou terá problemas. Mas o Congresso não é o único ambiente onde arestas foram criadas neste início de 2024. Lula estaria testando limites antes do início mesmo do ano político, após o fim do recesso?
É o que avaliam Alexandre Jardim e Rudolfo Lago no JBrNews de hoje.