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Equipe do Brasil 1 sobe ao pódio novamente

Arquivo Geral

09/05/2006 0h00

Com a Estátua da Liberdade ao fundo, o Brasil 1 cruzou a linha de chegada da sexta etapa da Volvo Ocean Race hoje na terceira colocação. O barco brasileiro bateu o sueco Ericsson na última milha, em um verdadeiro match race no Rio Hudson.

Com este resultado, a equipe comandada por Torben Grael garante mais um pódio – o quarto na competição – e sobe para o quarto lugar na classificação geral, com 42 pontos, ao lado do ABN Amro Two.

“Foi a perna mais cansativa até agora. Não paramos para descansar em nenhum momento”, afirmou Torben, assim que o Brasil 1 ancorou em Manhattan. “A etapa não era longa o suficiente para que pudéssemos criar turnos para descansar nem tão curta para que chegássemos rápido. Esse meio termo foi muito desgastante”, acrescentou o velejador.

A perna foi uma das mais disputadas da Volvo Ocean Race. Com apenas 400 milhas náuticas, os barcos velejaram sempre próximos um do outro, como em uma grande regata local. A largada do Brasil 1 foi a melhor da prova. O time deixou Annapolis em primeiro lugar, aproveitando o bom rendimento do veleiro nos ventos fracos da Baía de Chesapeake. 

Durante a primeira noite, porém, uma armadilha de caranguejos ficou presa na quilha e diminuiu o ritmo dos brasileiros. Com isso, o Piratas do Caribe, aproveitando ventos mais fortes, saiu da baía na primeira colocação. 

Torben Grael e sua tripulação continuaram entre os líderes e chegaram a mar aberto em segundo lugar, mas o arrasto causado pelas bóias dos pescadores fez os brasileiros perderem ainda mais tempo e caírem para o sexto lugar. “Estávamos discutindo se iríamos ou não mandar alguém. Alguns diziam que era perigoso mandar alguém para o mar naquelas condições. Mas estávamos em um ponto da prova em que tínhamos de tomar uma decisão”, disse André Fonseca. “Foi o mergulho mais arriscado que eu já fiz”, explicou o timoneiro catarinense.

Depois da vitória do ABN Amro One, o Piratas do Caribe chegou ao farol de Ambrose, um marco entre os navegadores de todo o mundo, com vantagem de nove minutos, e garantiu o segundo lugar. 

Brasil 1, Movistar e Ericsson chegaram juntos e, nas últimas duas milhas para o final, brigaram pela posição. “Demos o bote no finalzinho. Chegamos ao farol de Ambrose no quinto lugar e fizemos as duas ultraagens aqui dentro da Baía. Foi mais ou menos o que aconteceu no Rio, quando éramos segundo e chegamos em quarto”, lembrou Torben.

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