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Nadal atropela Wawrinka na final e conquista a 10ª taça

Arquivo Geral

12/06/2017 1h59

Atualizada 11/06/2017 23h52

Foto: Fuentes/ Reuters

Roland Garros definitivamente tem um dono. Rafael Nadal mostrou mais uma vez que é o melhor tenista da história em piso de saibro e conquistou o Grand Slam francês pela décima vez ao dar uma verdadeira aula e atropelar o suíço Stan Wawrinka na decisão por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/3 e 6/1, em apenas 2h05 de partida.

Trata-se, também, do 15º troféu de Grand Slam levantado pelo espanhol, ultraando Pete Sampras, após um jejum de três anos, já que o último havia sido justamente em Roland Garros, em 2014. De lá para cá, Nadal enfrentou diversos problemas físicos no joelhos e chegou a dar a impressão de que não mais voltaria a jogar em alto nível.

Mas o espanhol sempre foi conhecido pelo estilo aguerrido e por nunca desistir, e desta vez não seria diferente. Nadal não apenas retornou ao circuito, como dá mostras de estar vivendo o melhor momento da carreira no saibro. Em 2017, por exemplo, ele perdeu somente uma partida neste tipo de quadra, em 25 duelos disputados.

A superioridade de Nadal este ano em Roland Garros é traduzida nos números. Em sete partidas, o espanhol não perdeu sequer um set – igualando o que havia alcançado em 2008 e 2010 – e cedeu apenas 35 games aos adversários, segunda melhor marca da história em Grand Slams desde que aram a ser disputados em cinco sets.

Emocionado pelo feito inédito e pelas inúmeras homenagens recebidas ainda em quadra, o tenista espanhol tentou verbalizar o que estava sentindo. “Trato de jogar o melhor possível em cada torneio, mas a sensação aqui é indescritível”, disse. “É impossível comparar este lugar com outro. A tensão, a adrenalina que sinto na quadra são incomparáveis com outras sensações. É sem dúvida nenhuma o torneio mais importante da minha carreira”, prosseguiu.

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