Frio, muito frio. O primeiro dia da sétima perna da Volvo Ocean Race, de Nova York a Portsmouth, na Inglaterra, foi muito gelado para a tripulação dos sete veleiros que disputam a tradicional regata de volta ao mundo.
No boletim das 13h de hoje, o Brasil 1 aparecia em terceiro lugar, duas milhas atrás do líder ABN Amro One e a uma milha do surpreendente australiano Brunel.
As tripulações vêm encontrando ventos fortes como era previsto pelos navegadores. E o frio polar já começa a mostrar seus efeitos, com uma temperatura que cai a cada hora e já se aproxima do zero grau centígrado.
Como vem ocorrendo desde a largada da etapa, às 14h de ontem em Manhattan, a disputa está muito equilibrada e apenas cinco milhas náuticas separam o primeiro do sexto colocado, o ABN Amro Two. Numa rota conservadora, o Brasil 1 tem marcado de perto os líderes desde a saída da baía do Rio Hudson.
A troca de posições tem sido constante. A exceção é o Movistar, que largou duas horas após os outros barcos, e estava a 37 milhas do líder. Os espanhóis foram penalizados por terem feito reparos com ajuda da equipe de terra durante o pit stop de Nova York, o que não é permitido pelas regras da competição.
Além do frio, as equipes têm sofrido com seus efeitos: uma neblina espessa atrapalhava a visibilidade, obrigando os chefes de turno a redobrar a atenção nas imagens dos radares, de acordo com relato enviado pelos barcos. Nas últimas 24h, os barcos velejaram cerca de 380 milhas náuticas das 3.200 previstas para essa perna.