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Brasil

Bombeiros fazem buscas no rio Tietê por corpo de mulher morta pelo ex em SP

Amanda Caroline de Almeida foi morta por Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, de 35 anos, com quem tinha três filhos

Redação Jornal de Brasília

23/05/2025 14h44

Foto: Reprodução/Instagram

Foto: Reprodução/Instagram

O Corpo de Bombeiros retomou na manhã desta sexta-feira, 23, as buscas pelo corpo da promotora de eventos de 31 anos que foi assassinada pelo ex-marido e jogada no rio Tietê, em Osasco, na Grande São Paulo.

Segundo a polícia, Amanda Caroline de Almeida foi morta por Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, de 35 anos, com quem tinha três filhos. Ele e um irmão que ajudou a esconder o corpo estão presos.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos investigados

Duas equipes dos bombeiros estão usando embarcações para vasculhar o rio. As buscas se concentram no reservatório formado pela barragem de Edgard de Souza, em Santana de Parnaíba, cidade da mesma região, e são acompanhadas por investigadores do 4º Distrito Policial de Osasco, responsável pelo caso.

Até as 11 horas da manhã, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), o corpo não havia sido encontrado. No dia anterior, as primeiras buscas foram realizadas no local onde o suspeito afirmou ter jogado o corpo no rio, vizinho a uma área de mata, próxima à rodovia Castello Branco, em Osasco.

Ana Caroline estava desaparecida desde a manhã de segunda-feira, 19. No domingo à noite, ela tinha saído com uma amiga e deixado as crianças na casa do seu pai. A mulher foi vista pela última vez na madrugada de segunda, quando um amigo deu carona e a deixou próxima à casa onde estavam os filhos. Ela viu o carro do ex-marido parado em frente à casa e pediu para descer um pouco mais distante.

A família comunicou o desaparecimento à polícia e o caso ou a ser investigado. Ao ser abordado pelos investigadores, o ex-marido disse que tinha ido à casa ver os três filhos do casal, mas negou o crime. Imagens de câmeras obtidas pela investigação mostram o homem colocando o que seria o corpo da ex-esposa no porta-malas de um carro, na noite em que ela desapareceu. O veículo foi apreendido para perícia.

Carlos Eduardo acabou confessando o crime, segundo a polícia. Ele teria discutido com a mulher e apertado seu pescoço, asfixiando-a. O irmão do ex-marido também foi preso por ajudá-lo a jogar o corpo no rio.

O casal estava junto havia 16 anos, quando tiveram os filhos, com idades de 14, 7 e 5 anos. Conforme a SSP, o ex-marido vai responder pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. A participação do irmão ainda é investigada.

Estadão Conteúdo

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