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Brasil

Morre em operação suspeito de matar policial na frente da esposa juíza no Rio

Em nota, a Polícia Civil disse que as investigações continuam para identificar e prender os demais envolvidos, além de desarticular o grupo responsável pela morte do policial

Redação Jornal de Brasília

16/05/2025 11h36

casal juiza policial morte

Foto: Reprodução / Instagram

BRUNA FANTTI
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

Um suspeito de envolvimento no assassinato do policial civil João Pedro Marquini foi morto durante uma operação da Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (15), no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro.

De acordo com a corporação, Alefe Jonathan Fernandes Rodrigues estava em casa e teria reagido à abordagem. Ele é apontado como um dos suspeitos de atirar contra Marquini, que era lotado na Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e foi morto no fim de março, na frente da esposa, a juíza Tula Corrêa de Mello, durante uma tentativa de assalto.

Segundo a Polícia Civil, “ao notar a presença dos agentes, o homem atacou os policiais, que agiram em legítima defesa”. Alefe foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Pedro 2º, mas não resistiu aos ferimentos.

Durante a ação, que contou com apoio da Core, uma arma que estaria com Alefe foi apreendida e será submetida a perícia.

Em nota, a Polícia Civil disse que as investigações continuam para identificar e prender os demais envolvidos, além de desarticular o grupo responsável pela morte do policial.

Em 15 de abril, uma outra operação foi realizada na Ladeira dos Tabajaras, zona sul do Rio, com o objetivo de prender suspeitos ligados ao caso. Na ação, cinco pessoas morreram e outras três foram presas em flagrante. Entre os detidos está um suspeito de participação direta no crime.

De acordo com a investigação, horas antes do assassinato de Marquini, traficantes da comunidade dos Tabajaras teriam atacado milicianos do Antares, na zona oeste, a mando de Ronaldinho Tabajara, apontado como chefe do tráfico local e ligado à facção Comando Vermelho.

Na volta da ação, o grupo teria decidido roubar os carros de Marquini e Tula na região da Serra da Grota Funda. A polícia acredita que o objetivo seria dificultar a identificação dos criminosos, já que os veículos usados no ataque anterior tinham marcas de disparos.

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