SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)
A Justiça de São Paulo atendeu a pedido da Polícia Civil para exumar o corpo da irmã do médico suspeito de envenenar a esposa em Ribeirão Preto, interior do estado.
Nathalia Garnica, 42, morreu em fevereiro vítima de um infarto. O objetivo é esclarecer se a morte dela também tem relação com envenenamento, explicou o delegado Fernando Bravo ao jornal Folha de S.Paulo na semana ada.
Polícia encontrou semelhanças nas mortes de Nathalia e da professora Larissa Talle Leôncio Rdorigues, 37. “A forma foi semelhante. A mãe ligou para o médico, que foi lá e fez massagem cardíaca. Foi muito semelhante. Porém nós não podemos falar que houve homicídio ou não sem a análise técnica da prova, que vai ser esclarecida através de laudo pericial”, disse Bravo.
Luiz Antonio Garcia, 38, foi preso no último dia 6. A mãe dele, Elizabete Arrabaça, 67, também foi presa.
Larissa morreu em março e um exame revelou envenenamento. Ela foi encontrada morta pelo médico no apartamento do casal. O laudo toxicológico concluiu a causa da morte como envenenamento após encontrarem a substância popularmente conhecida como “chumbinho” no corpo da vítima.
Veneno foi istrado ao longo da semana da morte de Larissa, aponta a investigação.
O delegado Fernando Bravo informou que a professora de pilates contou a algumas amigas que se sentia mal, com sintomas como diarreia, toda vez que a sogra a encontrava.
Sogra tentou comprar chumbinho 15 dias antes. A suspeita teria ligado para uma amiga, que é proprietária de uma fazenda, perguntando se ela possuía a substância. Segundo o delegado, ela ainda perguntou onde poderia comprar o produto.
Luiz Antonio tentou se desfazer de provas limpando o apartamento. De acordo com Bravo, o médico encontrou a esposa já com rigidez cadavérica e tentou limpar o apartamento para se livrar de pistas que pudessem ligá-lo ao caso. ”A participação dele ficou bem evidente para nós”, afirmou.
Defesa de Luiz nega que cliente tenha envolvimento na morte de Larissa. Na semana ada, o advogado Julio Mossin disse que não havia tido o aos autos, mas negou envolvimento de Luiz na morte.
Advogado de Elizabete disse que não se manifestaria. Bruno Corrêa informou que aguardava ter o à investigação sobre o caso.