A decisão de 2005 da Montreux Volley Masters, na Suíça, foi marcante para Sassá. Na final contra a campeã olímpica China, ela deixou o banco de reservas para substituir Jaqueline, depois que a titular sofreu um estiramento na virilha. E a mineirinha não se fez de rogada: manteve o nível da equipe e ainda teve a honra de fazer o ponto que fechou a vitória brasileira por 3 sets a 2.
Hoje, Sassá viajou para a Europa, onde na terça a seleção feminina comandada por José Roberto Guimarães estréia na edição 2006 da competição suíça.
As recordações da final contra as chinesas são muitas, mas a do ponto decisivo não foi a mais marcante para Sassá. “A China tinha vantagem no tie-break e eu estava na rede com a Sheilla. O Zé me pediu para marcar uma bola na ponta. Elas atacaram e eu consegui bloquear. Esse ponto me marcou muito, pois o bloqueio não é o meu forte. Conseguimos virar e ganhar o jogo”, diz ela.
Além do Japão, adversário na estréia, o Brasil tem como rivais no grupo B a Polônia e a Itália. “Serão três jogos difíceis. Pela campanha que fizemos no ano ado, todo mundo vai querer ganhar da gente”, diz, lembrando que, além da Montreux Volley Masters, a seleção brasileira feminina venceu o Torneio de Courmayeur, o Grand Prix, o Sul-Americano, o Torneio Classificatório para o Mundial de 2006 e a Copa dos Campeões.
Depois de quatro semanas de treinos no Centro de Desenvolvimento do Voleibol – Saquarema (RJ), Sassá acredita que a equipe está pronta para os primeiros testes da temporada, que terá como pontos principais o Grand Prix e o Campeonato Mundial, ambos no segundo semestre. No sábado (3/6), o Brasil fará um amistoso em Monza contra as italianas.
“Estamos motivadas e até ansiosas para jogar. Fica sempre aquela curiosidade para saber como será a estréia do grupo na temporada. O Brasil tem uma equipe nova, mas experiente. Estou super feliz de fazer parte deste grupo alegre e unido”, completa a jogadora de 23 anos.
