O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma elevação de 0,87% em outubro para uma alta de 1,34% em novembro, resultando numa contribuição de 0,29 ponto porcentual para a taxa geral de 0,62% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) neste mês. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os preços de Alimentação e bebidas aumentaram pelo terceiro mês seguido.
A alimentação no domicílio avançou 1,65% em novembro. Houve aumentos no óleo de soja (8,38%), tomate (8,15%) e carnes (7,54%).
Por outro lado, as famílias pagaram menos pela cebola (-11,86%), ovo de galinha (-1,64%) e frutas (-0,46%).
A alimentação fora do domicílio aumentou 0,57%. A refeição fora de casa subiu 0,38%, e o lanche avançou 0,78%.
Habitação
Os gastos das famílias brasileiras com Habitação aram de uma elevação de 1,72% em outubro para um aumento de 0,22% em novembro, uma contribuição positiva de 0,03 ponto porcentual para o IPCA-15 deste mês, informou o IBGE.
O item energia elétrica residencial arrefeceu de 5,29% em outubro para 0,13% este mês. O movimento foi puxado pela entrada em vigor da bandeira tarifária amarela em substituição à vermelha patamar 2, a partir de 1º de novembro.
Além disso, houve reajustes tarifários nos seguintes locais: alta de 4,97% em Goiânia a partir de 22 de outubro; redução de 2,98% em Brasília a partir de 22 de outubro; e redução de 2,88% em uma das concessionárias de São Paulo a partir de 23 de outubro.
Despesas Pessoais
De acordo com o IBGE, os gastos das famílias brasileiras com Despesas Pessoais aram de uma elevação de 0,35% em outubro para uma alta de 0,83% em novembro, uma contribuição positiva de 0,08 ponto porcentual para o IPCA-15 deste mês.
O avanço de novembro foi puxado pela alta de 4,97% do cigarro.
Segundo o IBGE, o movimento ocorreu devido ao aumento da alíquota específica do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI incidente sobre cigarros, a partir de 1º de novembro.
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