Menu
Mundo

China ‘fez sua escolha’ ao retaliar tarifas e ‘sempre dificulta’, diz representante dos EUA

Em contrapartida, destacou que a “maioria dos países já disse que não vai retaliar” as medidas comerciais impostas pelo presidente Donald Trump

Redação Jornal de Brasília

09/04/2025 13h53

files us trade tariffs diplomacy greer

O indicado para Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, discursa após o presidente Donald Trump anunciar tarifas recíprocas, no Salão Oval da Casa Branca em Washington, DC, em 13 de fevereiro de 2025. Os legisladores dos EUA votaram em 26 de fevereiro de 2025 para confirmar o advogado Jamieson Greer como enviado comercial de Donald Trump, completando a principal equipe econômica do presidente com uma figura-chave na política tarifária, enquanto o presidente ameaça impor impostos a amigos e inimigos. (Foto de ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP)

O representante de Comércio dos EUA (USTR), Jamieson Greer, afirmou durante declarações ao Congresso dos Estados Unidos que a China “fez sua escolha ao retaliar” as tarifas norte-americanas e que o país “sempre dificulta as coisas” para os Estados Unidos. Em contrapartida, destacou que a “maioria dos países já disse que não vai retaliar” as medidas comerciais impostas pelo presidente Donald Trump na semana ada.

Greer expressou otimismo em relação a possíveis aberturas de mercados estrangeiros: “Espero ver alguns países abrindo seus mercados às exportações americanas, o que ajudará a facilitar a fabricação de produtos nos Estados Unidos.” Ele acrescentou que “as empresas americanas se tornarão mais eficientes quando tiverem o a mercados no exterior.”

O representante de Comércio norte-americano reconheceu que o Legislativo americano restringe a atuação do governo em questões comerciais: “O Congresso limita muito a autoridade do presidente Trump”, disse, reforçando que a autoridade do republicano “não é ilimitada”. No entanto, defendeu a legalidade das medidas comerciais adotadas pelo líder dos EUA ao afirmar que “a imposição de tarifas recíprocas não é ilegal”.

“Faremos o que a lei exige em termos de buscar a aprovação do Congresso para acordos tarifários com outros países”, afirmou ele.

Apesar das disputas comerciais, Greer reafirmou o poder de atração dos EUA: “Ainda somos o mercado consumidor dos sonhos de qualquer país.”

Greer também pontuou a necessidade de que o acordo comercial EUA-México-Canadá (USMCA) esteja “dentro do conceito de ‘America First’ [América Primeiro] do presidente Trump”.

Estadão Conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado