RICARDO DELLA COLETTA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)
O primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, 64, afirmou à reportagem que a queda de braço entre países ricos e emergentes no tema do financiamento climático não será resolvida se os governos ficarem apontando o dedo uns para os outros.
“Você não pode fazer isso apontando o dedo. Você tem que fazer isso trabalhando juntos sobre como maximizar os resultados”, disse Støre.
Líder do Partido Trabalhista norueguês, Støre esteve no Rio de Janeiro como convidado para a cúpula do G20. Na ocasião, ele anunciou um investimento adicional de US$ 60 milhões (R$ 348 milhões) no Fundo Amazônia -o país nórdico é o principal doador do mecanismo.
O financiamento da crise do clima é o tema central da COP29, cúpula da ONU que ocorre em Baku, no Azerbaijão. A conferência, que acaba neste fim de semana, precisa definir um novo valor que os países ricos devem entregar para mitigação e adaptação nos países em desenvolvimento.