Mais de 50 pessoas morreram nesta sexta-feira em diferentes pontos da Síria em confrontos com a Polícia em repressão às manifestações políticas, informou o advogado e ativista de direitos humanos Haizam Maleh.
“As manifestações se estenderam por grande parte das cidades e das aldeias da Síria”, disse por telefone à Agência Efe Maleh, um dos ativistas de direitos humanos mais importantes do país e que ou nove anos nas prisões sírias.
Segundo Maleh, as vítimas morreram pelos disparos de forças de segurança e de grupos de pistoleiros que atacaram os manifestantes. Além disso, afirmou que há centenas de feridos.
O ativista disse que o número de vítimas foi fornecido por relatórios recebidos em distintas regiões do país.
“As manifestações continuam se intensificando e o regime é incapaz de encontrar uma solução, por isso que deve sair”, acrescentou Maleh.
Os protestos ocorrem um dia depois que o presidente sírio, Bashar Al Assad, assinou um decreto para pôr fim ao estado de emergência, vigente desde 1963.
A derrogação da Lei de Emergência era uma das principais exigências dos grupos de oposição, que também reivindicam reformas políticas e a libertação dos detidos.