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Política & Poder

Ataque ao STF: Celina Leão detalha medidas e afirma que PF não sabia da premeditação

De acordo com Celina, as forças de segurança do Distrito Federal, mais especificamente a Policia Militar (PMDF) e a Polícia Civil (PCDF), prestaram todo o apoio na ocorrência, que está entregue à Polícia Federal (PF)

Késia Alves

14/11/2024 14h00

Atualizada 18/11/2024 16h20

celina leao

Foto Renato Alves / Agência Brasília

A governadora em exercício Celina Leão detalhou, na tarde desta quinta-feira (14), as medidas tomadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrido na noite da última quarta (13). O responsável pela ação foi Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos.

De acordo com Celina, as forças de segurança do Distrito Federal, mais especificamente a Polícia Militar (PMDF) e a Polícia Civil (PCDF), prestaram todo o apoio na ocorrência, que está entregue à Polícia Federal (PF). Isso porque, como envolve o Supremo, é de competência da PF.

“As nossas investigações são preliminares, bem iniciais. Nóss cuidamos do momento, isolamos para garantir a segurança da população do Distrito Federal. Imeadiatamente, compartilhamos todas as informações com a PF, porque, quando envolve o STF e membros do STF, a competencia é da PF, que já assumiu o caso”, disse, em entrevista ao CB Poder.

Ação das forças de segurança do DF

Além de fazer toda a varredura do local, as policias civis e militares do Distrito Federal, bem como o Esquadrão Anti-Bombas, estiveram presentes na casa onde o homem que realizou o atentado alugou. O imóvel fica lozalicado em Ceilândia, cerca de 30 quilômetros do STF. Na residência, outros artefatos foram encontrados, além de mensagens de cunho político nos espelhos.

“Em Ceilândia, a PM e a PC participaram do momento da busca na casa. Houve uma explosão. O nosso esquadrão antibombas também ajudou naquela operação, mas a busca por informações foi feitas pela PF. Depois da situação controlada, tendo desarmado as bombas, chamadas pela segurança píblica de armadilhas, aí sim a PF entrou com os agentes para fazer a coleta de dados. Para dar as informações por parte de quem faz o inquerito da PF”.

Crime premeditado

Francisco Wanderley Luiz ficou em Brasília durante quatro meses. Durante esse período, o homem visitou o STF, chegou a alugar um trailler próximo ao prédio do Supremo para estudar o local e montou o arsenal de artefatos. Além disso, Francisco deixou mensagens que comprovam a premediação do crime.

Sobre este fato, Celina Leão afirmou que nada havia sido identidicado pela Polícia Federal ou pela Civil e que o DF possui uma legislação específica para materiais explosivos: “É importante colocar que tem muito material que não pode ser adquirido de qualquer forma. O GDF tem protocólos específicos sobre isso, tem uma inteligencia reforçada… O alvo era os ministros do sistema. O que aconteceu aqui no DF é algo que nem a PF nem a Civil haviam identificado. Nós vivemos um momento de muita violência nas redes, nos próprios comentários, a gente pecisa repensar sobre isso. Ver o que é verdadeiro e o que é lacração. Isso precisa ser visto com muita seriedade. O nóvel de extremismo é muito grave”.

Medidas tomadas

Celina Leão afirmou que as medidas foram tomadas desde o momento do atentado, já que os militares estavam próximos ao local: “Varias medidas foram tomadas… Nós tinhamos homens à pronta resposta, um batalhão especializado, fizemos um reforço em todo o perímetro do congresso, na casa do presidente da República, do vice-presidente da República…Toda a varredura do perimetro foi efetuada. A esplanada dos ministerios foi liberada às 11h com toda a segurança.

Por fim, a governadora em exercício informou que fez o contato, ainda na noite da quarta-feira (13), com todos os chefes de poderes, inclusive com o presidente Lula, no qual Celina atualizou sobre as providências tomadas.

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