O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, deu coletiva nesta quinta-feira (14) e esclareceu todos os fatos apurados pela corporação até o momento e confirmou alguns acontecimentos que já haviam sidos veiculados pela imprensa.
O diretor lamentou a gravidade da situação enfrentada. “Esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de forma enérgica. Não só a Polícia Federal, mas todo o sistema de justiça criminal pois entendemos que o fato de ontem não é um caso isolado, mas é ligado a outros que temos investigado”.
Andrei explicou que toda equipe da Polícia Federal foi disponibilizada para ir ao local do atentado assim que foram tomados todos os conhecimentos dos fatos e imediatamente foi instaurado um inquérito policial que foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A PF trata o caso como atentado ao estado democrático de direito e também de atos terroristas. Essas são as duas vertentes traçadas pela Polícia Federal até o momento.
O diretor confirmou que há indícios de planejamento de longo prazo e que ele estava hospedado em uma residência na Ceilândia. “Essa pessoa já esteve em Brasília em outros momentos, inclusive no começo do ano de 2023, segundo a família, mas é cedo para dizer se esteve participação direta com os atos de 8/1.”
A investigação da Polícia Federal irá buscar estudar como foram feitos e ados os materiais usados no atentado. “Os materiais eram artesanais, mas havia fragmentos que simulam uma granada, então isso de fato poderia causar um dano ainda maior”.
Foi confirmado também pelo diretor que o homem portava um extintor e combustível que possivelmente simularia um lança-chamas. Além disso, fogos de artifício, tijolos e um timer também estavam dentro do veículo.
Ainda está sendo investigado a motivação do crime com apoio de todas as autoridades do Distrito Federal e também da União.